Entrevista com o Criador de "In The Heights"

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O musical da Broadway "In The Heights" oferece o que o The New York Times chama de "exuberância incalculável". Agora, com a estrela crescente do pop Jordin Sparks fazendo parte da equipe da Broadway que ganhou o Tony Awards, tudo é possível para alcançar a nova audiência. Estamos atrás da coxia com o criador de "In The Heights", compositor, lírico e estrela, Lin-Manuel Miranda, para descobrir como teve toda essa inspiração para esse musical vibrante.

Por trás da coxia: Que show da Broadway te ajudou a modelar o seu trabalho?

Lin-Manuel Miranda: "Rent" teve um enorme impacto sobre mim. Deu-me permissão para falar mais pessoalmente no meu trabalho, e foi o primeiro musical contemporâneo que eu já ouvi, foi bastante estimulante. Também, papéis como Diana Morales em "A Chorus Line" e Don Quixote em "Man of La Mancha" me forneceram valiosas percepções sobre os personagens. Foi o lugar onde eu me colocava mentalmente quando estava escrevendo.

Filmes também te influenciaram?

Claro. Meu avô comprou uma loja de vídeos em Puerto Rico. Todo verão, quando vamos visitá-lo, eu assisto filmes de Van Damme e Seagal e filmes de arte como "O Império do Sol", com minha mãe. Esse é o motivo de o musical ter todos esses momentos escapistas. É como colocar os gostos dos meus pais no meio de um diagrama de Venn.

Antes de "In The Heights", que experiências você teve escrevendo para o cinema?

Eu escrevi dois pequenos shows no ensino médio: "Nightmare in D Major" e "Seven Minutes in Heaven". Eles foram honestos, mas soavam como porcas de "Les Miserables e "Rent".

O que te levou a escrever "In The Heights" no seu segundo ano de univerdade na Wesleyan University?

Eu estava com saudades de casa, vivendo em programa latino chamado La Casa. Eu notei que, pela primeira vez, minhas piadas poderiam ser em inglês ou espanhol. Essa divisão de línguas me lembrou de minha casa e minha vida na escola. E "Rent" me mostrou isso, você deve escrever o que você sabe.

O que você estava ouvindo enquanto fazia a peça?

The Pharcyde e as músicas de "Magnolia". Em vários momentos, eu ficava preso no engarrafamento por aí com meu carro, então eu ficava escutando aqueles CDs.

Jordin Sparks está participando da equipe como Nina. O que te impressionou?

A maneira com que ela trabalha. Ela apareceu para a audição capaz de cantar todas as partes. Ela tinha todo o show decorado na cabeça.

Como você decidiu que ela seria Nina?

O nível de energia dela, mais sua idade que é a mesma de Nina. Foi algo natural para ela.

Como ela está indo?

Ela é maravilhosa. Ela entrou com tudo no musical. Acho que as pessoas podem se surpreender ao ver como ela se sai em todo o espetáculo. Mal posso esperar para vê-la.
Tradução exclusiva do Jordin Brasil

O musical da Broadway "In The Heights" oferece o que o The New York Times chama de "exuberância incalculável". Agora, com a estrela crescente do pop Jordin Sparks fazendo parte da equipe da Broadway que ganhou o Tony Awards, tudo é possível para alcançar a nova audiência. Estamos atrás da coxia com o criador de "In The Heights", compositor, lírico e estrela, Lin-Manuel Miranda, para descobrir como teve toda essa inspiração para esse musical vibrante.

Por trás da coxia: Que show da Broadway te ajudou a modelar o seu trabalho?

Lin-Manuel Miranda: "Rent" teve um enorme impacto sobre mim. Deu-me permissão para falar mais pessoalmente no meu trabalho, e foi o primeiro musical contemporâneo que eu já ouvi, foi bastante estimulante. Também, papéis como Diana Morales em "A Chorus Line" e Don Quixote em "Man of La Mancha" me forneceram valiosas percepções sobre os personagens. Foi o lugar onde eu me colocava mentalmente quando estava escrevendo.

Filmes também te influenciaram?

Claro. Meu avô comprou uma loja de vídeos em Puerto Rico. Todo verão, quando vamos visitá-lo, eu assisto filmes de Van Damme e Seagal e filmes de arte como "O Império do Sol", com minha mãe. Esse é o motivo de o musical ter todos esses momentos escapistas. É como colocar os gostos dos meus pais no meio de um diagrama de Venn.

Antes de "In The Heights", que experiências você teve escrevendo para o cinema?

Eu escrevi dois pequenos shows no ensino médio: "Nightmare in D Major" e "Seven Minutes in Heaven". Eles foram honestos, mas soavam como porcas de "Les Miserables e "Rent".

O que te levou a escrever "In The Heights" no seu segundo ano de univerdade na Wesleyan University?

Eu estava com saudades de casa, vivendo em programa latino chamado La Casa. Eu notei que, pela primeira vez, minhas piadas poderiam ser em inglês ou espanhol. Essa divisão de línguas me lembrou de minha casa e minha vida na escola. E "Rent" me mostrou isso, você deve escrever o que você sabe.

O que você estava ouvindo enquanto fazia a peça?

The Pharcyde e as músicas de "Magnolia". Em vários momentos, eu ficava preso no engarrafamento por aí com meu carro, então eu ficava escutando aqueles CDs.

Jordin Sparks está participando da equipe como Nina. O que te impressionou?

A maneira com que ela trabalha. Ela apareceu para a audição capaz de cantar todas as partes. Ela tinha todo o show decorado na cabeça.

Como você decidiu que ela seria Nina?

O nível de energia dela, mais sua idade que é a mesma de Nina. Foi algo natural para ela.

Como ela está indo?

Ela é maravilhosa. Ela entrou com tudo no musical. Acho que as pessoas podem se surpreender ao ver como ela se sai em todo o espetáculo. Mal posso esperar para vê-la.
Tradução exclusiva do Jordin Brasil

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